Muito tempo passa entre a
estagnação dos pensamentos com a indecisão, duvida e o medo, que conduzem um
individuo a não realizar e/ou conquistar aquilo que tanto deseja.
Esse sentimento que ele mesmo
não sabe muito bem o que é, nem como aparece sem pedir para entrar ou até mesmo
bater à porta, apoderam-se da vontade própria obrigando-o a uma inercia, por
vezes inacabável.
Será que é a duvida que leva à indecisão
e amplia o medo ou a indecisão que faz ter duvidas colocando-me com medo, ou
ainda o medo de algo faz duvidar de mim mesmo e por isso ficar indeciso, ou
ainda a duvida do que possam pensar deixa-me com medo e a indecisão apodera-se
de mim, ou ainda a indecisão é fruto do medo que faz-me ficar na duvida, ou
ainda os meus medos (identificados ou não) fazem-me ficar indeciso e ir à busca
de encontrar resposta nas duvidas?
Uma coisa é certa, em qualquer um
dos casos a inercia vai ser “my middle name”.
Mas consigo eu, falar com esses
Srs. e dizer-lhes para pararem de atormentar e permitirem que faça, arrisque,
corra ao meu desejo? O que vou fazer para conseguir tirar estes 3 maiores inimigos da mente humana?
Quando se encontra neste estado,
o mais usual é falar a outros sobre as suas ideias e receber o feedback, de
forma a corroborar o seu desejo. Embora, aqueles que ao ouvirem as suas visões
e sendo pessoas mais decididas, passam de imediato à acção – criando algumas
alterações na sua ideia original, constituindo assim uma nova perspectiva e
assim uma ideia deles e não sua – e com o que fica você? Com uma ideia singular e que revolucionou a
uma outra pessoa concretiza-la, ampliando-a com um acrescentar de uns “pozitos”.
Então como poderei contornar esta
angustia? Furando-a.
É de carácter comum que quando
deparamos-nos com algo que nos bloqueia, se deve contornar esse obstáculo, mas
neste caso ele encontra-se dentro de si, por isso não contorne, FURE.
Quando esses sentimentos começam
apoderar-se da sua mente, é um sinal que chegou o momento certo para avançar. Quanto
mais pensa se deve agir ou não, mais as “boxes” da sua mente ficam baralhadas. Comece
por definir qual é que seria o 1º passo a tomar (logo a seguir à sua decisão de
avançar), e depois o 2º, o 3º e o 4º.
Com isto não estou a dizer, que
deite fora um dos princípios fundamentais – escrúpulos – não necessita de
calcar ou “cilindrar” outros, apenas siga o seu trajecto Desde que não infrinja
com a liberdade de outros, ou que as suas acções possam se tornar uma lição para
os outros, siga a sua vontade.
E quando chegar ao seu 10º passo,
vai-se aperceber que o seu sentimento inicial de inquietação que surgia com a
ideia de perigo e/ou incertezas reais ou aparentes, já são do passado e não
fazem mais sentido. Além de que os novos avanços substituem os fracassos
ultrapassados, tal como aquilo que pensou ontem, com aquilo que aprendeu hoje
(com a ideia inicial), amanha já vai ser obsoleto.
Vá ao Ataque!
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